Para que não falte o pão, seguimos juntos por Portugal

Dr.-Francisco-Figueiredo_Autor-Artigo-Opiniao

Francisco Figueiredo
Membro do Conselho de
Administração Moagem Ceres
 

“Mesmo quando as ruas
pareciam desertas,
houve profissionais que
não baixaram os braços
para garantir o normal
funcionamento da
vida dos portugueses,
entre os quais os
panificadores – a
estes, o nosso público
agradecimento.”

Artigo de Opinião

Junho 2020

Resiliência e capacidade de adaptação – talvez sejam estas as palavras que melhor descrevem o comportamento do sector da panificação tradicional neste especial contexto associado ao novo coronavírus (COVID-19).

Se o início foi de surpresa e de algum receio, rapidamente se traçaram planos de contingência para um sector que não pode parar – o alimentar.

No caso da indústria e sector da panificação tradicional, nomeadamente padarias e pastelarias, a solução passou pelo reforço de uma relação de confiança e de cooperação estratégica para encontrar os melhores produtos e soluções no âmbito do COVID-19. Para que o país não parasse, impôs-se que estes sectores também não o fizessem, para que nunca faltasse o pão. Mesmo quando as ruas pareciam desertas, houve profissionais que não baixaram os braços para garantir o normal funcionamento da vida dos portugueses, entre os quais os panificadores– a estes, o nosso público agradecimento. Pelo empenho, esforço e resiliência.

Procuramos estar ao lado dos nossos clientes, das padarias e pastelarias. No sentido de ajudarmos a (re)construir a confiança dos seus clientes, apoiámos a criação de novas soluções de atendimento, reforçámos turnos, ajustámos – em conjunto com o mercado – a oferta, encontrando assim as melhores soluções para o período que atravessávamos e, essencialmente, beneficiámos do know-how do sector numa ótica de parceria.

E porque estamos conscientes do importante papel que o pão desempenha na dieta alimentar nacional, promovemos, junto do sector, ainda mais a sua autenticidade, qualidade que o caracteriza, e tradição. Porque Portugal não será Portugal sem o seu pão!

Foi (e continua a ser!) um período exigente, de mudança, mas que provou aquilo que já sabíamos: a enorme capacidade de adaptação dos portugueses. A batalha ainda não terminou, mas os feitos até aqui são incontornáveis. Estamos todos, coletivamente, de parabéns.

Juntos ultrapassaremos – Juntos por Portugal, juntos pelo essencial.